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04/02/2015

Sobre mais do mesmo...

Texto dirigido às mulheres, mas que eu estendo aos homens.

Prestem atenção no que vocês pensam e falam e reproduzem.

Dos mais humildes aos mais abastados... Vejo os homens reproduzirem esse tipo de tosquice... Em toda parte. Do casado há 20 anos ao recém casado.

Do solteiro escroto ao mais cara legal amor livre do pedaço... Ou seje, vocês tão fazendo isso muito errado, boys!

Para as moças, segue o texto de K.


Amigas do meu coração, eu sei que o facebook é de vocês e que vocês postam tudo o que quiserem, mas olha, aquele texto do boy elogiando a e escrava dele ( vulgo espoUsa) e desmerecendo a atriz que mostrava a bunda na tv, é só mais um recado do machismo. 

Não é fofo, não é legal, não é "romântico", não é prova de que ele respeita a esposa.

Primeiro, porque cargas d'gua ele esta sentado as 23h na frente da TV e a esposa na cozinha perguntando o que ele quer comer?

Porque ela vive cheirando a alho e desgrenhada?

Porque pra elogiar a esposa ( e nem deveria ser por conta dela ser a escrava dele, porque perpetuar a escravidão das mulheres é pura violência) ele precisa diminuir a outra mulher que também esta trabalhando, inclusive pra saciar as fantasias visuais dele?

Ou seja, macho que menospreza uma mulher, pra elogiar outra não é um macho legal da espécie, é só mais um que quer seus desejos patriarcais atendidos.

No mais, você aí moça é incrível, a Paolla Oliveira é incrível, eu sou incrível e todas nós somos incríveis.
P.S: Se macho adulto fica me pedindo comida feito criança de 2 anos, enquanto assiste tv, eu taco a panela de pressão no porra!








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Aqui a porcaria do texto que rodou loucamente pelas redes sociais como se fosse um lindo elogio à esposa ideal:

Homem são bobos! Trabalham o dia todo sob um calor danado, trânsito terrível e o governo só sacaneando... Aí chegamos em casa, sentamos no sofá, ar condicionado bombando e morrendo de fome. A parceira pergunta como foi seu dia e pergunta o que você quer comer. Aí de repente você olha para TV e aparece uma moça quase nua... Você fica caladinho... Dá cozinha sua esposa grita: - o que você quer comer? E aquela cena na sua frente. Aí você para pra pensar: essa imagem é mentira... Primeiro, que duvido muito que não seja uma dublê de corpo, segundo que ninguém é gostosa todos os dias da mesma maneira; e que fama é o que acham de você, e não quem realmente você é; aí você chega a conclusão que a grande mulher é a SUA. Que tem um dia estressante cuidando de filho, indo a banco debaixo de um calor infernal e ainda trabalhando. E sem egoísmos ou vaidades ainda corre o risco de ficar com cheiro de alho nas mãos, gordura no cabelo e a barriga molhada por lavar a louça... Ser Paola de Oliveira é fácil.... Eu quero ver é ser nossas reais mulheres! Aí ela te pergunta de novo? - O que você quer comer? Você responde: - qualquer coisa, e você de sobremesa!

28/01/2015

Lar Doce Lar



HOMENS sabem por que por muitas vezes, em muitos casos, vocês não enxergam o machismo? Sabem por que na maioria maciça das vezes vocês acham que a gente ta exagerando?

PORQUE O MUNDO É DE VOCÊS.

Querem fazer um exercício?

Pensem mesmo na casa de vocês. No seu lar. Pense no melhor cenário possível. A casa de vocês. Confortável, segura, aconchegante. Pronto. A Sociedade toda é mais ou menos assim pra vocês. SOBRETUDO se você for branco, hétero, cis...

Pras mulheres é tipo a um campo de guerra.


Nunca poder dormir muito profundamente.
Nunca poder relaxar.
 Nunca confiar plenamente nos homens.
Nunca se alimentar com calma.
Nunca chegar a algum lugar sem dar uma boa olhada ao redor.

Sempre ter medo.

Sempre ter plano de fuga.
Sempre ter histórias de abuso.
Sempre chorar de dor.
Sempre ter a voz calada.

Sempre ser culpabilizada

É muito difícil rever privilégios. Mais difícil ainda abrir mão deles.


Mas se você quer ser um cara melhor. Uma pessoa mais digna. Um ser humano confiável. 

Se esforce.

As mulheres da sua vida agradecem.

.





07/01/2015

Ahhhh o verão, com o sol e coisas quentinhas e... nóias!!!!!


Quem me conhece pessoalmente, sabe que eu sou a mó gata (hehehe) mas eu vivo numa luta interna fuderosa...
Além de linda eu sou uma fofa, no literal e no figurado.
Eu comecei a aproveitar a praia de verdade muito recentemente, tipo semanas, porque eu ia pra praia na maior morgação, não tirava a saída de banho as vezes, com desculpa de "não gostar de sol", mas a verdade é que eu não queria colocar minha barriga a mostra.
Mas com muito trabalho e muita ajuda dazamiga eu verifiquei uma coisa impressionante:
Minha barriga continua existindo fora da faixa de areia, então por que não me jogar no verão por causa dela?
Tudo isso pra dizer que eu tenho fé que a gente tá mudando esse mundo e que a gente, principalmente as mulheres, vai se libertar dos padrões de beleza e seremos enfim todas lindas, cada uma a sua maneira.
Trabalhando com afinco pra internalizar a imagem abaixo!
Beijas!
Bom verão!!!!
Sábado estarei na praia /0/


19/12/2014

Cidadão de bem... SQN




Se existe algo nesse mundo que me causa frio na espinha e embrulho no estômago é o cidadão de bem. O cidadão de bem vive sua vida tranquila, agitada ou pacata cercada do umbiguismo e de um abismo que ele perpetua.
O cidadão de bem ama sua família, mas é contra a união afetiva entre pessoas do mesmo sexo.
O cidadão de bem faz piada violentas com mulheres trans* e travestis. Algumas vezes ele as ridiculariza e até fere a carne.
O cidadão de bem ama a vida, mas pra ele tá tudo bem 250 mil mulheres morrendo anualmente no Brasil em abortos clandestinos.
O cidadão de bem é machista em todos os aspectos cotidianos.
O cidadão de bem não se preocupa com politicas públicas e sociais que trabalhem a inclusão de pessoas em todos os espaços e pra ele bandido bom é bandido morto.
O cidadão de bem faz e ri de piadas racistas e tenta deslegitimar uma história que começa com um povo que foi arrastado de sua terra para ser escravo em outro lugar.
O cidadão de bem geralmente é cristão. Acredita no amor ao próximo, mas é intolerante com as demais religiões.
O cidadão de bem reclama do trânsito caótico da cidade, mas não abre mão do seu carro do ano pra ir na padaria comprar pão. Ele também passa por cima de leis de trânsito e não respeita veículos menores e pedestres.
O cidadão de bem é a favor da redução da maioridade penal, mas nunca viveu de perto a realidade de um sistema prisional falido.
O cidadão de bem é contra cotas e acredita que a dívida social do país vai ser resolvida na meritocracia.
O cidadão de bem quer saúde de qualidade, mas é favorável a cesáreas desnecessárias eletivas e considera loucura e irresponsabilidade uma mulher empoderada parir em casa.
O cidadão de bem é tão do bem que foi título de um jornal da Ku Klux Klan.
O cidadão de bem é moralista, mas não pratica metade de suas "morais e bons costumes".
O cidadão de bem é a contradição violenta. O robô que a construção doentia formou e acredita que isso tudo é normal.
O cidadão de bem é incapaz de repensar suas atitudes e seu título incoerente.
Ele é um ser lamentável e se de qualquer maneira for contestado, assustador.

Amor personalizado... Dá mais trabalho, mas é melhor pra saúde!

A gente precisa mudar o jeito com o qual nos relacionamos amorosa-sexualmente.

Antes de falar de não-monogamia, que é uma coisa super complicada, vamos falar antes, de melhorar a relação com nós mesmas, construir relações de confiança.
Abertas! Abertas no sentido mais claro da palavra. Abertas ao amor, à comunicação, à verdade, à sinceridades, à perdão, ao bom humor, à individualidade... Ao tesão... Às gostosuras... Essas coisas...
Sobretudo quando estamos numa sociedade machista, onde os homens todos, especialmente os héteros, são cobertos e recheados de privilégios... Onde as mulheres em suas mais amplas diversidades estão em lugares diferentes nessa desconstrução... 

Então antes, muito antes de questionar a monogamia, vamos desconstruir esse modelo fudido de relacionamento... É tudo muito amarrado, é cheio de expectativas, é cheio de mal entendidos, é cheio de teatro... Não vamos fazer isso com a experiência maravilhosa (e complicada) que é se relacionar intimamente com alguém (ou alguéns).

Vamos fazer personalizado... Vamos nos sentir contemplades, amades, desejades... Aí seja monogâmico ou não, mas seja feliz, leve, amistoso!


Alarguem as calças, afrouxem os cintos...

Hoje uma pessoa me disse que estou montando um personagem ao longo dos anos.

Não, minha irmã eu estou me desmontando mesmo. O meu projeto de vida é me parecer comigo mesma antes de me incumbirem de atuar um roteiro que estava pronto antes do meu nascimento. 


Eu tirei minha maquiagem, desci dos saltos, afrouxei os cintos, joguei fora o espartilho. 
Não tem nada me apertando, não tem nada consumindo o meu tempo desnecessariamente.

Tirei meu cabelo alisado, parei de riscar minha cara para esconder o formato das minhas narinas, deixei meus pelos nascerem. 


Cada dia eu pareço mais com a Monique de 7 anos de idade, suja de lama, os cabelos crespos revoltos, as unhas sem esmalte, os lábios sem batom, os pés descalços dentro de casa, sentada de pernas abertas, evitando usar calcinhas quando possível, sentando no chão, com o corpo e coração aberto. 

Eu era uma criança impetuosa, indisciplinada, falante, desinibida, acreditando que eu poderia ser qualquer coisa que eu quisesse. 


Eu tinha minha escrita, eu tinha minha voz e cantava, eu tinha meus pés e corria, eu tinha uma juba e eu não queria prender. Ninguém conseguia me conter, ninguém conseguia me pôr calada, ninguém conseguia diminuir minha raiva nem a minha alegria. 

Essa sou eu, essa é a coisa mais original sobre mim. Eu tinha asas, eu tinha pressa, eu tinha voz, vitalidade, curiosidade, uma mente aberta. 


O que eu não sou? Eu não sou o que me fizeram ser nos últimos 10 ou 15 anos, desde que me medicaram a primeira vez, desde que fizeram de mim um transtorno, um problema a ser resolvido, um rosto a ser escondido, um cabelo a ser contido, uma voz a ser calada.


Aí me maquiaram, me puseram num salto, me deram um controlador de humor, outro hormonal, fecharam as minhas pernas, patologizaram a minha estranheza. 

Eu resisti ,mas de repente encarnei parte do personagem. Mas o que eu sou de fato, o que tem de mais original em mim veio muito antes disso.

Eu tenho uma raiz que sou eu e estou recuperando as minhas asas. Porém o hábito de atuar na mesma encenação durante muito tempo me adoeceu, de repente eu achei que aquele personagem era eu. Mas nem que dure a vida inteira um dia eu vou me diminuir ao ponto de ser aquela criança, tão grande como ela. 


Eu fundida em mim mesma e tendo a minha essência como objetivo, principio e espelho, nada mais.

Alarguem as calças, afrouxem os cintos, abram os braços, saiam correndo, soltem os cabelos, tirem os esmalte das unhas, aumentem o som da sua voz, observe as formigas, enfie as mãos em tinta, os pés na lama, deitem no chão e vão encontrar as suas verdadeiras imagens no seus espelhos.

Por: 
Monique Hotentote 

Via: Gabi Machado.




30/07/2014

Me esforço pra ser fácil e me finjo de difícil...


Certamente vocês conhecem a frase e o conceito que diz: “O que vem fácil, vai fácil”.

E você também conhece, e provavelmente sente mais apego com tudo que foi mais difícil de conseguir.

Eu também fui programada assim... mas faz tempo que tempo desprogramar essa função.

Porque não quero me apegar a coisas e/ou pessoas que são difíceis demais... coisas que você tem que se sacrificar até a alma pra conseguir... e deixar de lado todas as coisas e pessoas que estão ali com “fácil acesso”.


Vejam, não precisamos levar isso ao pé da letra... e tenho aqui que tentar que fique claro de que dificuldade estou falando.

Não falo de agendas ou distância. Falo de jogos, de dissimulações e grandes sacrifícios pra atingir objetivos que, se pensarmos bem, nem mesmos são nossos por desejo próprio, mas sim imposições.

E um dos mais dolorosos pra mim como mulher: Ela não merece respeito porque é fácil.

Aqui a gente entende que estão falando de que essa mulher vai pra cama/faz sexo livremente (no primeiro encontro, com mais de uma pessoa etc.).

Quando se a gente falar, sem contexto sexual, que um homem é fácil. Dificilmente vão pensar logo de primeira que ele é fácil de transar. (E também se pensarem isso, não vai ferir a imagem desse homem)



(Vamos ser fáceis. Ações simples para criar uma vida extraordinária)



Resumidamente, o que quero dizer e quero reprogramar em mim é:

Que os sins, sejam sins e que os nãos sejam nãos.

Que a gente não tenha que parecer nada que não seja.

Que a gente não tenha que fingir nada. (na medida do possível... eu sei, também tenho que manter emprego, também não posso chocar muito meus pais, também tenho que me preservar nesse mundo escroto machista pessoaforadopadrãoFóbico).

Mas que cada vez mais, com as pessoas mais próximas e SOBRETUDO com nozes mesmas, a gente possa ser fácil, extremamente fácil.

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